O que é Direito às identidades e à diversidade cultural?
Dando continuidade ao tema abordado na última reunião, violência por motivo étnico-racial, o encontro do dia 06/06, continuou a discussão a respeito das discriminações sofridas por negros. O caso discutido foi sobre o goleiro Aranha, em 2014 jogador do Grêmio, que sofreu ataques da torcida e dos próprios dirigentes do clube.
Os alunos leram o texto de apoio e depois refletiram sobre a forma que o preconceito está enraizado, principalmente no Brasil, dentro dos campos de futebol, onde não é raro perceber casos de racismo e preconceito, quando jogadores não realizam um bom desempenho.
No caso em questão, os estudantes ainda ressaltaram o fato de o caso ter acontecido no sul do país, em que a maioria da população é descendente de alemães e italianos, ou seja, brancos. Sendo assim, essa região se mostra mais intolerante quanto às diversidades étnicas e raciais presentes no país.
Direito às identidades e à diversidade cultural
Na segunda parte da oficina, o Coordenador do Parlamento Jovem, Claudiney Malta trabalhou o terceiro subtema proposto pelo Parlamento Jovem de Minas esse ano, o direito às identidades e à diversidade cultural. O bate-papo começou com a discussão do que identifica cada povo: suas roupas, os acessórios utilizados, origem, cor da pele e como isso está relacionado à identidade de cada um.
Em seguida, a atividade propôs o mapeamento das diversidades culturais do município e dos bairros da cidade. O município de Visconde do Rio Branco foi fundada por povos indígenas e, por isso, mesmo que de forma miscigenada, a população atual ainda traz traços desses povos. Inclusive, no Censo realizado no ano de 2010, 19 pessoas da cidade se declararam índios e 253 pessoas da região entre Muriaé e Ubá, também se autodeclararam indígenas, reforçando que a região abriga forte vínculo com esse povo.
Além deles, a presença dos negros pode ser percebida por toda a parte de Visconde do Rio Branco e, recentemente, alguns ciganos também chegaram à cidade.