Estrutura do prédio da Câmara está cada vez mais prejudicada e carente de reforma
Quem visita a Casa do Povo, seja para se encontrar com algum parlamentar, ou usar as instalações do CAC, ou para acompanhar as reuniões ordinárias e extraordinárias no plenário, constata o que já vem sido alertado há muitos meses por servidores e vereadores: a condição de degradação da estrutura da Câmara chegou ao seu limite. (Veja fotos no final da matéria)
Partes do teto acima do plenário e do salão do Espaço Cultural Dr. Diogo Braga Filho estão completamente soltas e podem cair a qualquer momento. Infiltrações escorrem nas paredes de várias salas, como o setor de Tecnologia, gabinetes dos vereadores e a sala do “plenarinho”, uma das mais afetadas pela deterioração do prédio. As instalações elétricas já começam a sentir os efeitos dessas infiltrações. Quedas de energia e lâmpadas que não acendem já fazem parte do cotidiano dos servidores.
Já aqueles que não têm o costume de visitar a sede do legislativo, mas acompanham as reuniões pela internet, também podem constatar o estado crítico que a estrutura se encontra.
Na reunião do dia 15/02, que contou com a presença do Comandante da Polícia Militar, baldes e panos de chão tiveram que ser espalhados pelo salão do plenário e até mesmo sobre a mesa diretora para tentar conter as goteiras. Do lado de fora, uma tempestade torrencial caía sobre a Praça 28 de Setembro.
A situação coloca em risco vereadores, servidores e visitantes e o que se nota é que uma reforma já não pode mais ser adiada.
Perguntamos ao Presidente da Câmara, Gerson Gomes de Freitas, quais as medidas que ele pretende tomar na sua gestão para conter o avanço da degradação do prédio:
“Desde quatro de janeiro, quando iniciei minha gestão como Presidente da Câmara, até a presente data, focamos em organizar a casa no sentido administrativo. Aos poucos estamos colocando tudo no devido lugar. Diversas mudanças que visam consertar falhas que se arrastam por anos... Mas ainda existe muito a ser feito. Agora, entraremos no processo de reforma do prédio, que se encontra em péssimas condições de conservação, oferecendo risco para os servidores e população. Temos uma excelente estrutura física, porém em estado precário. Cuidar do bem público deve ser um dever. Será este o nosso compromisso.”