Câmara passa por dedetização durante o recesso de Corpus Christi
Servidores e visitantes da Casa do Povo, antes mesmo da pandemia, já podiam notar que móveis e estruturas de madeira, mesmo com aspecto de novos, vinham se deteriorando na maioria das salas e gabinetes do prédio.
O motivo dessa deterioração se deve a uma proliferação de cupins que acometeu a sede do legislativo e se agravou com a diminuição do trânsito de pessoas no prédio, após o início da pandemia do Coronavírus.
Além dos móveis, rodapés e pisos sofrendo com a invasão de cupins, havia o risco de que aparelhos eletrônicos em contato com estas estruturas começassem a ser acometidos pela invasão dos insetos, o que poderia acarretar numa paralisação dos processos que dependem da tecnologia de informação e eletrônica.
Por esse motivo o presidente da Câmara solicitou a contratação de empresa especializada no combate de pragas, o que foi feito através do processo de dispensa de licitação nº12/2021, e, em contato com a empresa vencedora do processo, a DDCONTROL, de Viçosa, os especialistas solicitaram que o prédio permanecesse fechado por, no mínimo, 24 horas, após a dedetização, para que o público não sentisse o efeito dos produtos químicos aplicados nas instalações e para que fosse alcançada a total eficácia do procedimento.
Em virtude dessa solicitação, a presidência da casa optou por usar a sexta-feira, emendando o feriado do dia 03/06 (Corpus Christi), para realizar o procedimento sem atrapalhar o processo legislativo e sem colocar em risco a saúde daqueles que frequentam a Casa.
Gabinetes, biblioteca do CAC, plenário e salas passaram por uma rigorosa inspeção para que cada cômodo, ou móvel, recebesse o produto adequado. Painéis de madeira que dão suporte a placas eletrônicas também precisaram ser abertos, inspecionados e dedetizados.
Desde que a proliferação dos insetos foi detectada por funcionários, os móveis que já não poderiam mais ser recuperados foram sendo removidos das salas e encaminhados para o cômodo que serve de depósito, no primeiro andar do prédio.
Com a chegada da equipe de combate a pragas e a visualização de outros móveis sendo comprometidos, houve uma força tarefa para retirar do prédio toda madeira que já tivesse sido impactada pelos efeitos dos cupins, o que acarretou em duas cargas completas em caminhão contratado para a remoção do lixo.
Na segunda-feira, todo corpo de funcionários da Câmara pôde voltar normalmente aos trabalhos, sem risco à saúde.